Menos, bem menos...


"Na quinta-feira ... o argentino Marco Rubén ... se viu diante de um deus Moai"

No dia 3 de Março o grande goleiro do Palmeiras, defendeu um pênalti no jogo de seu time da Copa Libertadores. Além disso, fez excelentes defesas ao longo da partida, contribuindo demais para a vitória do Palmeiras sobre o Rosário por 1 a 0.

No mundo real: excelente partida de um ótimo goleiro que tem boas possibilidades de ter uma grande carreira e de construir uma bonita história pelo Palmeiras.

No mundo imaginário do comentarista: "deus Moai", "transformando em pó o legado do mito que se aposentou em dezembro", "Rubém foi vencido pelo jogo mental", "viu a bola se chocar contra a estátua de toneladas", "a torcida já não sente tantas saudades de Marcos", "São Prass está sendo construído" e por aí vai.

Menos, bem menos...

Em tempo:

Segundo o comentarista, a estratégia do goleiro para pegar o pênalti foi saber de que lado o atacante tinha feito a sua última combrança. Então, apontou para aquele lado e o batedor teria ficado na dúvida, pensando: 1. Ele apontou para o lado esquerdo, então vou chutar no direito, ou 2. Ele apontou para o lado esquerdo, para que eu chute no direito, então eu vou chutar no esquerdo mesmo. E o goleiro não ficou na dúvida também? 1. Eu apontei para o lado esquerdo, então ele vai chutar no direito, ou 2. Eu apontei para o lado esquerdo, para que ele chute no direito, então ele vai chutar no esquerdo mesmo.

Tudo bobagem... tantos goleiros fazem isso e a cobrança é convertida em gol do mesmo jeito. É fácil comentar depois do gol feito ou perdido.

2 comments:

  1. Está bem claro no texto que as frases referentes a Rogério Ceni são creditadas a fanática torcida. Não são a minha opinião

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  2. Oi Menon. Sim, você tem razão, não prestei a devida atenção nas palavras "Para os torcedores", ou como você diz no seu comentário: Para os "fanáticos" torcedores. Tirei a frase sobre o Rogério Ceni do texto. A mensagem geral continua valendo: não acho certo quando o comentarista faz o papel do torcedor fanático, 8 ou 80, hora o atleta é um "Deus", um "iluminado", o "oásis no deserto da dor"... hora é um lixo, não serve nem para banco de time da segunda divisão... acho que é papel do comentarista trabalhar no sentido de "corrigir" este comportamento "bipolar" do torcedor. Obrigado pela contribuição.

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