Eu aposto nos que estão na frente


"O Palmeiras vai brigar pela ponta com Atlético MG, Corinthians e Flamengo"
Blog do Nilson César (10/05/17)

"Não estou apostando fichas em Flamengo, Atlético MG e nem no Palmeiras"

O comentarista e suas "apostas" para o campeão Brasileiro já são conhecidos do leitor do blog, por dois motivos:

1. O baixíssimo índice de acerto das "previsões".
2. A velocidade em que ele muda de opinião, de maneira óbvia, de acordo com a classificação do campeonato.

Nada mudou...

No artigo Bola de Cristal do Campeonato Brasileiro de 2015 mostrei como o comentarista faturou o prêmio "bola fora" dos palpites furados ao errar tudo que previu para a edição de 2015. Por outro lado, nos textos Eu vejo um campeão... um não, cinco! e Continuo apostando que vamos ter um campeão comentei sobre a total "infantilidade" dos seus palpites em 2016... como ele sempre "apostou" nas equipes que estavam na frente e foi mudando de opinião com a mesma velocidade que os times trocaram de posição na tabela.

E este ano? A vida segue...

10/05/17 - O campeonato Brasileiro estava prestes a começar e o comentarista "apostava" em Palmeiras, Atlético MG, Corinthians e Flamengo.

12/06/17 - Apenas um mês (6 rodadas) depois, o comentarista já não "aposta" mais em Palmeiras, Atlético MG e Flamengo. No Corinthians (coincidentemente o líder do campeonato) ele continua "apostando"... a pergunta é: até quando?



Isso é que é convicção!!!

Ufa!


"Dia histórico"

Em 22/05/17 escrevi o texto "Linguiça" sobre a péssimo maneira do comentarista escrever seus artigos, usando linhas curtas, como no exemplo (real) a seguir:

"...

O jogo não acabou. 
Estamos juntos.
Escreveu.
Leco foi esperto.
..."

É de chorar... qualquer estudante do ensino fundamental é capaz de escrever melhor. O artigo criticado, por exemplo, foi escrito usando 963 palavras em 126 linhas, o que dá a média de apenas 7,5 palavras por linha!!! Um despropósito "nunca visto na história" do jornalismo esportivo. Critiquei... e não é que a crítica deu resultado?


Exatamente no dia seguinte à crítica (23/05/17), o comentarista escreveu um artigo e o seu "estilo", surpreendentemente, mudou totalmente: desta vez 1302 palavras foram distribuídas em 41 linhas, o que resultou na média de quase 32 palavras por linha!!! Ou seja, em média, ele escreveu linhas 4,2 vezes maiores no artigo posterior à crítica.


Ufa!




É lógico que o comentarista não contou a seus leitores o motivo para ele ter, "da noite para o dia" mudado "da água para o vinho"... então, fica entre nós este segredo, ok? Vamos considerar que foi apenas uma absurda coincidência...



Prevendo o passado


"Casemiro e a incompetência dos treinadores e dirigentes do São Paulo"

Comentaristas... sabem tudo... são especialistas no esporte mais amado pelos brasileiros. Comparado a eles todos são incompetentes... treinadores e dirigentes... todos carecem das condições exigidas para exercer suas profissões. Neste caso, o comentarista expõe: "a incompetência dos treinadores e dirigentes do São Paulo" por terem aceitado vender o jogador Casemiro por "apenas" 6 milhões de euros (22 milhões de reais). Na época, o jogador estava "acomodado e baladeiro" alternando boas e péssimas atuações. Segundo ele, os: "dirigentes e treinadores" deveriam ter: "percebido o imenso potencial do jogador" e tomado alguma atitude, como: "incentivá-lo, conseguir um psicólogo, emprestar a um outro time", mas "nada foi feito". Uhm... será?

Antes de mais nada: é uma pena que toda esta genialidade dos comentaristas não seja melhor aproveitada, não é mesmo? O comentarista poderia se candidatar ao cargo de diretor remunerado do São Paulo ou, talvez, tentar substituir o incompetente Rogério Ceni... quem sabe...


Em seguida temos que fazer algumas perguntas: como o comentarista sabe que "nada foi feito"? Quem disse que não foi percebido o potencial do jogador? Por que a certeza de que o jogador não foi "incentivado"? Como ele sabe que os profissionais do clube não tentaram tudo que era possível para trazer o jogador "de volta aos trilhos"? Precisamos destas respostas...


Enfim o mais importante:


Ahhh... como é fácil comentar depois que a "história já está escrita", né? Por que ele não comenta os "casos de sucesso" também? Dezenas de jogadores de "enorme potencial", verdadeiros "craques", "jóias de Cotia", que foram vendidos cedo (como o Casemiro) e depois não deram em nada. Sem falar na experiência contrária também: casos em que boas propostas não foram aceitas porque o "jovem talento vai valer uma fortuna em breve" e no final acabou-se perdendo uma oportunidade de ouro, que jamais voltou a acontecer, deixando-se de ganhar uma fortuna. Quer um exemplo clássico? Dodô, o "artilheiro dos gols bonitos", despontou e brilhou em 1997 e o São Paulo recebeu propostas tentadoras de Barcelona e Internazionale, mas o clube não quis se desfazer de seu jogador, promessa de uma venda milionária no futuro. Se arrependimento matasse... o jogador, que já havia feito 5 jogos pela seleção principal, caiu de produção vertiginosamente e acabou indo parar quase de graça no Santos, envolvido em uma troca com o jogador Ânderson Lima.

Posição errada


"Rogério desperdiçou 1,5 milhão com o ponta que jogou como meia"

O comentarista escreveu seu artigo após assistir a apresentação do jogador Neilton no Vitória, na qual o jogador declarou: "eu sou jogador de ponta, gosto de usar minha velocidade, no São Paulo eu estava jogando como meia e não estava tão à vontade para jogar e isso acabou pesando lá". O comentarista, faz coro às palavras do jogador e coloca toda a culpa pelo: "retumbante fracasso no São Paulo" no técnico que o escalou errado: "Rogério Ceni". O comentarista está certo?

Não... o comentarista está "retumbantemente" errado!

É inacreditável que o comentarista "deu crédito" na "desculpa esfarrapada" do ex-jogador do São Paulo. No São Paulo, Neilton SEMPRE jogou de ponta, ou seja, do modo que diz gostar de jogar. É inadmissível que um comentarista esportivo "especializado" em futebol não seja capaz de analisar, por si mesmo, em que posição um jogador atuou.

Será que o comentarista nem se preocupou em verificar se a "reclamação" do jogador fazia sentido? Ou será que a vontade de "atribuir a culpa" a Rogério Ceni foi maior? Esta é a impressão que fica também quando o comentarista escreve que Rogério: "exigiu sua contratação". Exigiu?!? Até parece que o São Paulo queria contratar o Cristiano Ronaldo mas o Rogério "ordenou" a vinda do Neilton. A verdade é que o São Paulo passa por uma situação financeira delicada e Rogério SUGERIU Neilton por ser uma opção viável, uma vez que veio por empréstimo, sem custos, em uma troca com o Cruzeiro envolvendo o jogador Hudson.



Neilton foi uma aposta do clube baseada nas boas fases que teve no Santos e no Botafogo, mas infelizmente (para o jogador e para o clube), apesar de todas as chances que teve, não mostrou em campo absolutamente nada que justificasse o salário que recebia.

Impressiona como o comentarista não foi capaz de perceber isto... será que ele está na posição errada?

Errar é humano


"Por que favoritos Galo, Palmeiras e Fla capengam no início do Brasileiro?"

O comentarista escreveu um artigo explicando porque: "antes do início do Brasileiro, a maioria dos analistas apontava Atlético-MG, Flamengo e Palmeiras como os elencos e times mais capazes de brigar pelo título" porém: "passadas quatro rodadas, os favoritos não conseguiram engrenar no campeonato". Não é o máximo? Os "analistas" (nome "chique" para "comentaristas esportivos") ERRARAM em suas "análises" e o comentarista, sem a menor vergonha, vem nos contar o que foi que as equipes favoritas fizeram de errado que impediu o acerto dos "analistas". Pode isso Arnaldo?

Os motivos apontados são os mais variados:

Atlético Mineiro: "o técnico não encontrou uma forma de juntar os jogadores e manter um time compacto e confiável", "a equipe está muito espaçada quando ataca", "não tem um sistema eficiente para conter os contra-ataques", etc.

Flamengo: "tem desfalques importantes", "a queda da Libertadores afetou a confiança do time", "a defesa tem falhado excessivamente", etc.

Palmeiras: "vem procurando uma nova identidade", "falta jogo de meio de campo", "o time é previsível", etc.

Tolice... problemas como estes (e muitos outros) todas as equipes tem...

Na verdade, faltou dizer o real motivo:

Apesar de toda a "pose", os comentaristas não são capazes de prever, com antecedência, quais as equipes que vão se dar melhor nos diversos campeonatos, tendo em vista a enorme imprevisibilidade do futebol.

Exemplos não faltam... que tal o Corinthians, a "quarta força" do estado de São Paulo, campeão Paulista?



Errar é fácil... assumir o erro é outra história.

Matemática elementar


"Como tirar sete pontos de diferença em pontos corridos?"

Todo ano é a mesma coisa... a gente sabe que, uma hora ou outra, vai aparecer algum comentarista "matemático" que, desafiando as estatísticas e as probabilidades, vai afirmar que o time A não tem mais chance ou que o time B não pode ser mais alcançado ou que o time C "já caiu". Normal... já estamos acostumados com isto... mas este ano temos um recorde mundial! A quarta rodada do campeonato nem tinha começado (de 38 que serão disputadas) e o comentarista já tem o atrevimento de afirmar que: "o Santos já vive um jogo crucial contra o Corinthians" porque caso o time praiano perca (o que realmente acabou acontecendo) ficaria (ficou): "sete pontos atrás do Corinthians", diferença que, segundo a matemática "avançada" do comentarista, é muito difícil de ser tirada nas TRINTA E QUATRO rodadas que faltam! Realmente... é praticamente impossível tirar SETE pontos com "apenas" CENTO E DOIS pontos para serem disputados, não é mesmo? Impossível mesmo é calcular o tamanho desta tolice...



Mas acredite, fica pior... o comentarista pergunta: "como tirar sete pontos de diferença em pontos corridos?". Como assim "pontos corridos"?!? Será que o comentarista queria que os sete pontos fossem tirados em um torneio "mata-mata"?!?


Não faltam exemplos, em campeonatos anteriores, para o comentarista comparar:


Em 2007, o Corinthians era líder até a sétima rodada do campeonato e acabou rebaixado para a segunda divisão.


Em 2008, o São Paulo estava na quinta posição, 11 pontos atrás do líder (Grêmio), faltando 18 rodadas e acabou campeão do campeonato.


Em 2009, o Flamengo estava na sexta posição, 10 pontos atrás do líder (Palmeiras), faltando apenas 10 rodadas e acabou sendo o campeão.


O próprio Santos começou muito mal o campeonato passado (2016) e acabou como vice-campeão!

Agora o mais incrível: na página do comentarista está escrito: "sou engenheiro que nunca buscou o diploma". Sensacional!!! Se julgássemos apenas por seus conhecimentos de matemática, diríamos: ainda bem!



Bom senso


"O amor deles foi escondido do mundo"

O comentarista saiu, de novo, da sua "área de atuação", desta vez para escrever sobre o "amor escondido" de Kid Vinil e Jaime, o seu parceiro. Segundo o comentarista: "o amor deles foi escondido do mundo, foi um amor sequestrado pela sociedade". Ele finaliza o seu texto dizendo: "Que país é esse? É o país em que pessoas tiram selfie com o goleiro Bruno e jogam bombas na apresentação do volante Richarlyson". Interessante o seu texto... é lógico que o comentarista exagera ao generalizar o comportamento dos tietes do goleiro Bruno ou dos torcedores homofóbicos e ao culpar unicamente a sociedade pelo "segredo" do músico (a situação é bem mais complexa do que parece), mas... enfim... o seu texto tem, sem dúvida, uma certa coerência e nos leva a pensar... bacana mesmo. Porém, o comentarista se esqueceu de um detalhe... um pequeno mas muito importante detalhe...

Como o próprio comentarista bem observou, o músico jamais demonstrou interesse em revelar este "particularidade" da sua vida... muito pelo contrário... por 30 anos guardou de todos, "a sete chaves", o seu segredo. Não cabe a nós julgar se o músico agiu certo ou errado... mas, com certeza, o comentarista teria agido muito melhor se respeitasse o desejo do músico e preservasse este assunto ao invés de ficar "promovendo" o debate do mesmo em redes sociais e em sites de conteúdo com exposição a milhões de pessoas. Tipo: "deixa eu contar para todo mundo que ele nunca quis contar isso para ninguém..."

Confuso


"Acabou sendo injusta a desclassificação da equipe gaúcha"

Ao escrever sobre a partida Internacional 2 x 1 Palmeiras, o comentarista considera como: "injusta a desclassificação da equipe gaúcha" porque, segundo ele, além do Palmeiras: "ter jogado mal", a equipe: "abriu mão do meio de campo e viveu de cruzamentos". Justificando sua opinião o comentarista afirma que o Palmeiras jogou de novo: "da mesma maneira confusa". A sua análise tem lógica? A classificação do Palmeiras foi injusta?

É óbvio, claro e evidente que... NÃO! Na verdade, a vitória/classificação de um time só será injusta se as regras do jogo não forem cumpridas corretamente e neste caso, de acordo com o comentarista, aconteceu exatamente o contrário... o Palmeiras é que foi prejudicado pela arbitragem:

"Mesmo com a absurda arbitragem de Ricardo Marques Ribeiro, que não marcou dois pênaltis claros, o Palmeiras conseguiu se classificar."

Vejam só: o juiz não marca dois pênaltis claros para o Palmeiras que, mesmo assim, consegue se classificar pelos critérios do torneio mas, segundo a lógica do comentarista, quem merece se classificar é a equipe que mesmo beneficiada pela arbitragem, não foi capaz de vencer no placar agregado!



Quem é confuso? O time do Palmeiras ou o comentarista?