Depende dele para depender dele


"Para o Palmeiras depender dele, primeiro precisa vencer o Cruzeiro amanhã, depois tem de vencer o próprio líder"

O comentarista, que é palmeirense declarado, certamente estava tão contente com o resultado da partida Ponte Preta 1 x 0 Corinthians, que acabou dando uma "escorregada" grosseira ao comentar as chances do Palmeiras ser campeão.

Ele escreveu que: "para o Palmeiras depender dele, primeiro precisa vencer o Cruzeiro amanhã, depois tem que vencer o próprio líder". Que bobagem! Assim que o árbitro apitou o fim da partida do Corinthians, o Palmeiras passou a depender só dele... ou será que para vencer o Cruzeiro e o Corinthians, o Palmeiras não depende só dele?

Temos que relevar, afinal de contas, o comentarista estava emocionado...



Nota: o comentarista, algumas horas depois, percebeu o seu erro (ou foi alertado), editou o texto e removeu as palavras "para depender dele", melhorando (um pouco) o sentido da frase. Infelizmente, não comentou nada sobre o assunto. Estamos de olho...

É muita constância


"São três empates seguidos, fica muito difícil sonhar com alguma coisa tendo tanta inconstância."

Após o terceiro empate em sequência do Santos, o comentarista escreveu a seguinte pérola: "são três empates seguidos, fica muito difícil sonhar com alguma coisa tendo tanta inconstância". Como assim "Inconstância"? Depois vem o comentarista escrever que o nível dos jogadores, dirigentes e técnicos brasileiros é muito baixo... e sobre os comentaristas? Algo a dizer?

Porque houve!


"Porque não houve"

O comentarista não aprendeu e parece que nunca vai aprender... mais uma vez o "especialista" em futebol, errou em uma análise simples de um lance de falta que acabou resultando em gol e após ser "cobrado" por um dos seus leitores, respondeu com a arrogância de sempre.

Veja comportamento semelhante no texto: Quem errou mais?


Desta vez, ao comentar a partida Fluminense 3 x 1 São-Paulo, na qual aconteceu falta de Scarpa em Rodrigo Caio no lance do segundo gol do Fluminense, ele escreveu: "Scarpa ganhou no corpo de Rodrigo Caio, foi ao fundo e passou para Sornoza fulminar Sidão".


Um de seus leitores o questionou: "sobre a falta do Scarpa no Rodrigo Caio nenhuma palavrinha, né?", mas o "dono da verdade", com arrogância, apenas respondeu: "Porque não houve".


O comentarista deveria ter respondido diferente, por dois motivos:


1. Porque um pouco de educação é sempre bom.


2. Porque houve a falta!


Veja a explicação (extremamente simples) aqui.



Prefiro jornalista porque não gosto de jornalista


"Não sou corporativista, apenas prefiro jornalista"

O comentarista, em seu artigo, censura o fato da Rede Globo utilizar ex-jogadores como comentaristas nas transmissões de partidas de futebol. Ele critica os comentaristas Ricardo Rocha, Ronaldo, Muricy e Roger, considera: "triste a opção da Globo pela boleiragem" e afirma: "não sou corporativista, apenas prefiro jornalista". Isto tudo faz sentido?

Veja bem... o preconceito com relação a ex-jogadores comentaristas e a preferência por: "quem estudou futebol e não quem jogou" é uma questão particular e ele pode preferir o que ele quiser. Agora, quando ele afirma que "prefere jornalista", aí ele comete uma grande gafe! Basta uma breve consulta ao dicionário:


jornalista

  • Pessoa que tem por profissão trabalhar no domínio da informação, num órgão de informação social numa publicação periódica escrita ou na televisão, na rádio, na Internet.
Na verdade, o comentarista, que trabalha com informação na Internet, é tão jornalista quanto os ex-jogadores comentaristas da Globo, que também trabalham com informação, porém na televisão. Ou o fato dele ser um "engenheiro que nunca buscou o diploma" o torna mais "jornalista" que os ex-jogadores de futebol Ricardo Rocha, Roger e cia? Ou será que o comentarista considera que os blogs da Internet possuem o monopólio da informação e, por isso, só eles podem ser chamados de jornalistas?

Não se preocupe, é apenas um caso do jornalista, que não é corporativista, apenas prefere jornalista porque não gosta de jornalista.




Ops... (parte 6)


"Que ele seja condenado e preso baseado em provas e não em evidências"

O comentarista escreveu um artigo sobre a prisão temporária de Carlos Nuzman. Estava até indo bem... mas quando tentou fazer uma associação do caso com os tradicionais discursos dos políticos investigados, acabou escrevendo uma frase "sem pé nem cabeça"...

Ele escreveu que torce para que Nuzman: "seja condenado e preso baseado em provas e não em evidências". Afinal de contas, o que isso significa? Qual a diferença entre "prova" e "evidência"?


Prova


1. Aquilo que demonstra a veracidade de uma afirmação ou de um fato; confirmação, comprovação, evidência.

2. Ato que demonstra plenamente a existência de algo.

Evidência


1. Algo que prova a existência de algo.

2. Qualidade daquilo que é evidente, incontestável, que todos veem ou podem ver e verificar e que não deixa dúvidas.

Ou seja, prova é sinônimo de evidência... a frase do comentarista não faz o menor sentido...




Um de seus leitores avisou sobre a gafe adicionando o seguinte comentário: "Menon. Evidências e provas são sinônimos. rs", mas o comentarista, para piorar a situação, simplesmente o ignorou!


O artigo dele foi ruim... baseado em "provas" e em "evidências" :-)

Comentarista 1,99


"O São Paulo cede ao empate e o placar termina com um justo 1 x 1. Nada de reclamar de arbitragem."

"Dou nota 2,82 para a arbitragem do Majestoso. Para mim, ela prejudicou demais o Tricolor."
Blog do Milton Neves (25/09/17)

Sabe o velho ditado "nada melhor que um dia após o outro"? Pois é... nada melhor que um comentarista para "comprovar" o ditado! Na verdade, menos de 20 horas foram suficientes para o "especialista" esportivo mudar totalmente sua opinião quanto à arbitragem da partida São Paulo 1 x 1 Corinthians... da noite para o dia saiu de um: "justo 1 x 1" e foi para: "prejudicou demais o Tricolor".



Segundo o comentarista, o juiz foi: "nota 2,82"... e ele, que nota merece?

Veja outros casos da "bipolaridade" do comentarista nos textos:

Comentarista bipolar


Comentarista bipolar (parte 2)