Vade retro retro


"Volta, mata mata"

Nããããão... mais um comentarista para defender a indefensável volta do mata-mata no Campeonato Brasileiro...



É realmente inacreditável...

A estratégia para valorizar o "mata-mata" em detrimento dos "pontos corridos" continua a mesma: a falácia. Vale tudo para "provar" o seu ponto, menos falar sobre as vantagens da fórmula atual. Vejam só:

"O Brasileiro acabou com o Palmeiras reserva em campo ... mas os pontos corridos não são a garantia de que todos os jogos valem?"

Falácia... da mesma forma que o Palmeiras campeão jogou com o time reserva na última rodada, o Palmeiras já garantido na primeira posição na fase de classificação (antes do início do mata-mata) também jogaria com os reservas. Tudo igual, nada muda.

"Nos últimos anos, sempre há acusações de entrega de jogo"

Falácia... nenhuma acusação aconteceu "nos últimos anos", a última foi em 2010. O mesmo tipo de "entrega" pode também acontecer na fase de classificação do mata-mata.

"Que justiça há em um campeonato em que Corinthians e Flamengo ganham muito mais dinheiro do que outros times"

Falácia... o que tem a ver o dinheiro que Corinthians e Flamengo ganham com a forma de disputa do campeonato? Mudar a forma de disputa vai deixar a distribuição do dinheiro mais justa? Se o comentarista acha que, do jeito que está, a distribuição é errada, ele deve trabalhar para que isto seja melhorado e não para que a forma de disputa seja piorada.

"O terceiro motivo da minha conversão é a saudade de jogos memoráveis"

Ah... aí já deve ser um problema de memória... vamos ajudar a lembrar de alguns jogos:

Flamengo 1 x 2 Palmeiras (54,7 mil)
Flamengo 2 x 2 Corinthians (54,2 mil)
São Paulo 4 x 0 Corinthians (53,8 mil)
Grêmio 3 x 0 Corinthians (46,1 mil)
Atlético MG 2 x 2 Flamengo (45,0 mil)
Cruzeiro 1 x 1 Atlético MG (43,3 mil)
Palmeiras 1 x 1 Santos (40,0 mil)
Corinthians 0 x 2 Palmeiras (39,9 mil)
Atlético MG 5 x 3 Botafogo (34,5 mil)
Corinthians 4 x 0 Flamengo (32,6 mil)
...

"Pontos corridos é a sagração do papai e mamãe"




Obs: para ler sobre o "outro" comentarista que insiste neste assunto veja o artigo "O mais importante é o que menos importa".

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