E o prêmio vai para... mim!


"Os mais votados em minha página"

O comentarista publicou em seu blog uma relação com os mais votados em 2016 pelos convidados da seção "Personalidade" de sua página semanal do jornal "Agora S. Paulo".

Temos dois problemas importantes:

Problema 1 (menor): O comentarista não deixa claro que a relação é apenas o reflexo da escolha despretensiosa das pessoas entrevistadas em sua coluna semanal. Lendo os comentários fica claro a confusão na cabeça dos leitores, que imaginam estar diante de uma lista de "destaques do ano" ou dos "melhores de 2016", escolhidos de maneira mais profissional e séria. Eles questionam os resultados: "Lixos como Fulano e Ciclano não podem aparecer nem em lista dos 100 melhores", "Esta lista aí está parecendo tablóide inglês", "Por que cidadãos já falecidos estão na lista?", etc. O comentarista, que se preocupa em sempre responder as mensagens de seus leitores, pelo menos, tenta explicar: "é opinião pessoal", "gosto é gosto", "são pessoas queridas por quem votou", etc.

Problema 2 (maior): O comentarista é o mais votado em duas categorias: "apresentador esportivo de TV" e "apresentador esportivo de rádio". O comentarista e apresentador jamais poderia participar da "votação" uma vez que é ele que está fazendo a entrevista e, obviamente, as "personalidades" convidadas se sentem "pressionadas" a "homenageá-lo". Chega a dar vergonha alheia.


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